sexta-feira, 30 de maio de 2014

As coisas novas de Deus.


"Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas. Isaías 43:18"

Em uma rápida leitura do verso de hoje, poderíamos concluir que Israel estava sendo convidado a esquecer-se de seu passado negativo. Não deveria se lembrar dos capítulos escuros, de fracassos, idolatria, prostituição e desvios da vontade de Deus. Sem dúvida, havia na história do povo escolhido muito para ser esquecido.

Contudo, em uma leitura mais atenta, os versos 16 e 17 parecem indicar, pelas referências às intervenções divinas, que o que deveria ser esquecido era o passado positivo, e isso pode parecer mais confuso. Deveriam se esquecer do êxodo, da travessia do Mar Vermelho e da vitória sobre o arrogante Faraó?

Todos nós temos um passado negativo que deve ser esquecido. Falhas, desvios ou ocasiões em que fomos vítimas inocentes dos caprichos da vida. Muitos vivem em casas muradas, amedrontados por fantasmas do "ontem". Nenhum avanço é possível enquanto estamos olhando a vida pelo retrovisor, perdendo novas oportunidades. Por outro lado, há o perigo de nos tornarmos prisioneiros do passado positivo, em que o sucesso, realizações e mesmo bênçãos concedidas tornam-se grandes obstáculos para qualquer avanço.
Assim como há os que vivem assustados pelas experiências do passado negativo, há também os que são prisioneiros em palácios de recordações, nostalgia e saudosismo, sem nada esperar do futuro. Vivem acomodados naquilo que "aconteceu". Isso é uma realidade em muitas áreas da vida. No casamento ou na vida profissional.

O verso 19 sugere outra realidade: "Eis que faço coisa nova." A questão não é simplesmente esquecer o passado, mesmo que ele seja positivo, mas não permitir que o passado nos limite, como se Deus não tivesse nada mais para fazer por nós. Desse ponto de vista, o texto de Isaías que nos orienta a não nos lembrarmos "das coisas passadas" tem um extraordinário apelo para nós neste primeiro dia do ano. As coisas novas de Deus não nos permitem ficar acomodados. Não importa o que Ele já tenha feito em seu favor, você ainda não viu nada. Isso é verdade não por causa de nossa criatividade, mas por causa dEle, que sempre Se excede no que faz. Olhe com confiança para o que está à sua frente. Ele fará coisas novas por você, em sua vida espiritual, em seu casamento, família, atividades, estudos e realizações. Creia, o melhor está à frente!

Fonte: Meditação 2014 -  Encontros com Deus. 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Deus quer ser o Rei do seu coração!


O dilúvio vem aí.


Livra-te, salva a tua vida; não olhes para trás, nem pares em toda a campina; foge para o monte, para que não pereças. Gênesis 19:17

A represa de Saint Francis foi construída de 1924 a 1926, a 64 quilômetros de Los Angeles, próximo à cidade de Santa Clarita. A barragem media 55 metros de altura e 183 metros de largura, e era considerada uma obra-prima da engenharia, mas tinha uma falha da qual ninguém suspeitara: havia sido construída com um tipo de rocha permeável pela água. Em apenas dois anos a água, silenciosamente, atuou sobre a estrutura das pedras até amolecê-las.

Nesses dois anos, várias rachaduras e vazamentos haviam aparecido, mas o engenheiro responsável, William Mulholland, as considerou normais para uma represa de concreto daquele tamanho. No dia 12 de março de 1928 o inspetor da represa descobriu novas fendas e vazamentos e avisou outra vez Mulholland, o qual novamente as considerou normais.

Naquele mesmo dia, faltando apenas três minutos para a meia-noite, a represa se rompeu com um estrondo semelhante a um terremoto, e uma muralha dágua de quarenta metros de altura se projetou sobre o desfiladeiro e então sobre o vale, onde residiam muitos fazendeiros.

Um vigia viu a catástrofe e avisou a polícia, a qual em meio às trevas da noite, procurou avisar os que não possuíam telefone. Além das fazendas, havia muitos acampamentos temporários, de mexicanos, que não falavam inglês. Então o intérprete adiantou-se para receber a mensagem. O oficial bradou: “Fujam para os montes! Aí vem uma inundação!”
Mas o intérprete, que se orgulhava de sua lógica e bom-humor, olhou para o céu, onde brilhavam as estrelas e riu-se dizendo: “Grandes tolos, hoje não vai chover!” E voltaram todos para os seus leitos.

Quarenta minutos depois, uma onda gigantesca varreu o acampamento daqueles infelizes, arrastando-os até o mar. Cerca de 600 pessoas morreram.

O mundo apresenta várias rachaduras, anunciando a catástrofe iminente. Tão certo como o mundo antigo pereceu sob as águas do Dilúvio, o atual está reservado para um dilúvio de fogo, “no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados” (2Pe 3:10).

O povo de Deus, porém, deve ser sábio e prudente para atender aos sinais do fim e abrigar-se na Rocha da Salvação, que é Cristo Jesus.

Fonte: Meditação 2010 -  Com a eternidade no coração.