Livra-te, salva a tua vida; não olhes para trás, nem pares em toda a
campina; foge para o monte, para que não pereças. Gênesis 19:17
A represa de Saint Francis foi construída de 1924 a 1926, a 64
quilômetros de Los Angeles, próximo à cidade de Santa Clarita. A barragem media
55 metros de altura e 183 metros de largura, e era considerada uma obra-prima
da engenharia, mas tinha uma falha da qual ninguém suspeitara: havia sido
construída com um tipo de rocha permeável pela água. Em apenas dois anos a
água, silenciosamente, atuou sobre a estrutura das pedras até amolecê-las.
Nesses dois anos, várias rachaduras e vazamentos haviam aparecido, mas o
engenheiro responsável, William Mulholland, as considerou normais para uma
represa de concreto daquele tamanho. No dia 12 de março de 1928 o inspetor da
represa descobriu novas fendas e vazamentos e avisou outra vez Mulholland, o
qual novamente as considerou normais.
Naquele mesmo dia, faltando apenas três minutos para a meia-noite, a
represa se rompeu com um estrondo semelhante a um terremoto, e uma muralha
dágua de quarenta metros de altura se projetou sobre o desfiladeiro e então
sobre o vale, onde residiam muitos fazendeiros.
Um vigia viu a catástrofe e avisou a polícia, a qual em meio às trevas
da noite, procurou avisar os que não possuíam telefone. Além das fazendas,
havia muitos acampamentos temporários, de mexicanos, que não falavam inglês.
Então o intérprete adiantou-se para receber a mensagem. O oficial bradou:
“Fujam para os montes! Aí vem uma inundação!”
Mas o intérprete, que se orgulhava de sua lógica e bom-humor, olhou para
o céu, onde brilhavam as estrelas e riu-se dizendo: “Grandes tolos, hoje não
vai chover!” E voltaram todos para os seus leitos.
Quarenta minutos depois, uma onda gigantesca varreu o acampamento
daqueles infelizes, arrastando-os até o mar. Cerca de 600 pessoas morreram.
O mundo apresenta várias rachaduras, anunciando a catástrofe iminente.
Tão certo como o mundo antigo pereceu sob as águas do Dilúvio, o atual está
reservado para um dilúvio de fogo, “no qual os céus passarão com estrepitoso
estrondo, e os elementos se desfarão abrasados” (2Pe 3:10).
O povo de Deus, porém, deve ser sábio e prudente para atender aos sinais
do fim e abrigar-se na Rocha da Salvação, que é Cristo Jesus.
Fonte:
Meditação 2010 - Com a eternidade no coração.
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