“Todavia,
de acordo com a Sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, onde habita a
justiça.” 2 Pedro 3:13, NVI
Tancredo
Neves, eleito presidente do Brasil, não chegou a assumir o mais alto cargo da
Nação, pois foi vitimado por uma insidiosa doença. Ao perceber que não chegaria
a ocupar o ambicionado posto, exclamou: “Eu não merecia isto!”
Esta tem
sido a experiência de muitos na vida: trabalharam arduamente para alcançar um
ideal, mas na hora de desfrutar o pouco que esta vida tem a oferecer, ficaram
doentes ou baixaram à sepultura com a sensação de terem sido apunhalados pelas
costas. A vida lhes foi injusta!
Outros
depositaram suas esperanças em um filho, que se desviou do caminho, perdendo-se
nos labirintos do crime, das drogas, ou morrendo prematuramente. E agora
exclamam, desapontados: “O que é que eu fiz para merecer isto?”
Este
também poderia ter sido o sentimento de Moisés, após liderar o povo de Israel
durante 40 anos de peregrinação pelo deserto. Ao avizinhar-se da terra
prometida, Deus mandou-o subir ao Monte Nebo, ao cume de Pisga:
“Ali o Senhor lhe mostrou a terra toda: de Gileade a Dã, toda a região de Naftali, o território de Efraim e Manassés, toda a terra de Judá até o mar ocidental, o Neguebe e toda a região que vai do vale de Jericó, a cidade das palmeiras, até Zoar. E o Senhor lhe disse: Esta é a terra que prometi sob juramento a Abraão, a Isaque e a Jacó, quando lhes disse: Eu a darei a seus descendentes. Permiti que você a visse com os seus próprios olhos, mas você não atravessará o rio, não entrará nela” (Dt 34:1-4, NVI).
“Ali o Senhor lhe mostrou a terra toda: de Gileade a Dã, toda a região de Naftali, o território de Efraim e Manassés, toda a terra de Judá até o mar ocidental, o Neguebe e toda a região que vai do vale de Jericó, a cidade das palmeiras, até Zoar. E o Senhor lhe disse: Esta é a terra que prometi sob juramento a Abraão, a Isaque e a Jacó, quando lhes disse: Eu a darei a seus descendentes. Permiti que você a visse com os seus próprios olhos, mas você não atravessará o rio, não entrará nela” (Dt 34:1-4, NVI).
Que
castigo por causa de um único erro: ter ferido a rocha quando deveria ter
falado a ela! (Nm 20:7-11.) Moisés poderia ter argumentado com Deus, dizendo:
“Mas Senhor! E os 40 anos de murmurações, contendas e desafios que suportei
desse povo, não valem nada? É verdade que perdi a paciência uma vez, mas
ninguém é de ferro! É crueldade me mostrar a terra prometida, me deixar com
água na boca, para então me dizer que não vou entrar nela. Que injustiça,
Senhor!”
Mas não
há registro de que Moisés tenha reclamado da decisão divina. Ele morreu ali
mesmo, confiante no Senhor, e foi por Ele sepultado. E então vem o melhor: Deus
o ressuscitou e o levou para aquela outra Terra Prometida, infinitamente melhor
do que a terra de Gileade, que o território de Efraim, o vale de Jericó e tudo
o mais.
E isto
deixa claro um ponto: esta vida não é justa. A justiça, bem como a misericórdia
e o amor de Deus, nós vamos experimentar, em sua plenitude, depois de passarmos
pelo túnel escuro desta vida e chegarmos ao reino celestial.
Fonte:
Meditação 2010 - Com a eternidade no coração.
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