sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A culpa torna as pessoas indefesas e sem ação



Nada é mais prejudicial para a proatividade de uma pessoa do que viver com sentimentos de culpa não resolvidos. A culpa é proveniente de sentimentos negativos em relação ao passado. Coisas que fizemos ou deixamos de fazer; palavras que falamos ou deixamos de falar. Há pessoas que vivem mergulhadas no passado com sentimento nostálgicos ou de culpa e vivem travadas, sente-se indefesas, não agem.

É preciso reeducar a mente para a realidade de que só temos domínio sobre o nosso momento presente. Aquilo que fizemos a uma hora atrás, a 20 anos atrás ou mesmo a um minuto atrás pertence ao passado, à história. Não podemos refazer o passado. A história, mestra da vida, só nos serve para com ela aprendermos. Não há como apagá-la ou reescrevê-la. Daí, do ponto de vista pragmático, o sentimento de culpa em relação ao passado é um sentimento inútil. A única coisa que podemos fazer é pedir perdão, nos desculpar e mudar. Não mais cair no mesmo erro que nos trouxe a culpa.    


Por isso o perdão é o melhor remédio para a culpa. Se temos um sentimento de culpa em relação a alguém, se for ainda possível, devemos pedir perdão a ela pelo que fizemos. Isso aliviará a nossa consciência e nos fará nos perdoarmos a nós mesmos.

Temos que aprender a nos perdoar. Todos nós cometemos erros mais graves e menos graves. Somos humanos e não deuses. E para nos perdoarmos é preciso que vençamos a nossa falta de humildade, o nosso orgulho, a nossa soberba. Pessoas que não conseguem se perdoar são, no fundo, pessoas cheias de si, orgulhosas demais para pedir perdão e se perdoar.

Para vencer sentimentos de culpa é preciso coragem e humildade. Coragem para nos olhar de frente e humildade para reconhecer que erramos e que muitas vezes ainda erraremos nesta vida. A coragem também nos dará a força para recomeçar quantas vezes for necessário, para nunca desistir, para lutar por princípios e valores elevados.

                                                                                                   Fonte: Nisto Cremos

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